
Nosso primeiro destino na Bahia foi Salvador, cidade que eu já havia visitado, em 1999, na companhia de uma amiga e de minha mãe. Agora, entre 2 e 7 de janeiro de 2020, revisitei a primeira capital do Brasil na companhia de meu esposo – ele é alemão, ainda não conhecia Salvador e se encantou com a cidade. E nos encantamos, especialmente, com essa dica de hospedagem que quero recomendar: o Fera Palace Hotel, um cinco estrelas em pleno Centro Histórico da capital soteropolitana.
Inaugurado em 1934, na famosa Rua Chile (a primeira do Brasil, surgida em 1549), o então Palace Hotel, cuja revitalização e restauração da fachada ocorreu entre 2014 e 2016, o primeiro hotel de luxo de Salvador apresentava (e ainda é caracterizado por) impressionantes elementos da arquitetura Art Déco na construção e no interior. Sob o comando do arquiteto dinamarquês Adam Kurdahl, do Spol Architects, com escritórios em São Paulo e Oslo (Noruega), as obras recuperaram 629 janelas, 205 adornos Art Déco e 2,1 mil m² de parquetes originais.
Pelo hoje designado Fera Palace Hotel já se hospedaram Orson Welles, Carmen Miranda e Pablo Neruda, entre outros. Todos os quartos e dependências mantêm aquele charme característico dos hotéis dos anos 30, a aura vintage, em uma verdadeira volta ao tempo. São ambientes decorados com o mesmo clima Art Déco do primeiro Palace Hotel dos anos 30.
O charme total está na cobertura, onde é possível avistar a Baía de Todos os Santos, deliciar-se com mais um drink em outro bar, defronte à piscina, e contemplar a suntuosa cúpula da torre de cobre do hotel, que também foi restaurada nas obras de revitalização. A sala de ginástica, também na cobertura, é pequena, porém eficiente.
O restaurante serve um buffet maravilhoso de almoço, conta com um bar com garrafadas, ou seja, cachaças batizadas com raizes típicas e ervas. É lindo demais. Um local especial para se sentir em pleno Brasil dos anos 30. E fica ao lado do Elevador Lacerda, em uma ótima localização para visitar as principais igrejas e atrações turísticas.
Amo o Fera, voltarei no ano que vem