O maior déjà vu essa cidade, Évora. Isso porque é MUITO semelhante às cidades históricas de Minas Gerais, no Brasil, como Ouro Preto (principalmente!), Tiradentes, São João del Rey etc. Não fosse pelo Templo Romano de Évora e uma ou outra construção, poderia dizer que voltei no tempo, há 6 meses, onde passei minha lua de mel em Minas Gerais.

Évora é uma cidade fortificada que preserva monumentos da Era Romana. Sempre tive vontade de conhecê-la. As arcadas e sacaras brancas, com belos trabalhos em ferro batido, lembram que, por mais de 450 anos, até 1165, Évora foi habitada por mouros. Espremida dentro de muralhas romanas, medievais e do século XVII, a teia de ruas de Évora representa riqueza arquitetônica e cultural. 

O Templo Romano, em Évora, é um dos mais grandiosos e mais bem preservados templos romanos de toda a Península Ibérica, tendo sido considerado Património Mundial pela UNESCO em 1986. É o “ex-libris” da cidade, tão conhecido como a Capela dos Ossos. É um dos mais importantes marcos históricos de Évora, senão o mais importante, sendo também um dos mais visíveis símbolos da ocupação romana na cidade.

A Igreja de São Francisco, onde está a Capela dos Ossos, tem uma coleção com presépios de todos os tipos e também um museu.

A construção da Sé de Évora, em estilo românico e gótico, foi iniciada em 1186. Quando estive lá, em janeiro de 2017, vi que estavam organizando uma campanha contra a perseguição aos Cristãos no Iraque. O que eu gostei muito de ver, aliás, já que todo mundo critica o Cristianismo hoje em dia, mas ninguém ousa criticar outras religiões com a mesma intensidade. E os cristãos estão sofrendo perseguição, sim.

O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo (Museu de Évora) reúne lápides do período romano, além daquelas que datam da Alta e Baixa Idade Media e Islâmicas. Há vários brasões de famílias (comuns no Brasil) como Abreu e Vasconcelos.